quarta-feira, 28 de abril de 2010

ECOLOGIA
É o ramo da biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde vivem, envolvendo a dependência da água, do solo e do ar.
Assim, as relações vão além do comportamento individual e a influência causada pelos fatores ambientais, elas se estendem à organização das espécies em populações, comunidades, formando um ecossistema e toda a biosfera.
A Ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas, ou seja, é o estudo científico da distribuição dos seres vivos e das interações entre eles e com o meio em que vivem. Ecologia seria o estudo do lugar onde se vive.
O meio ambiente afeta os seres vivos não só pelo espaço necessário à sua sobrevivência e reprodução, mas também às suas funções vitais, incluindo o seu comportamento. Por essa razão, o meio ambiente, e a sua qualidade, determina o número de indivíduos e de espécies que podem viver no mesmo habitat. Por outro lado, os seres vivos também alteram permanentemente o meio ambiente em que vivem.
As relações entre os diversos seres vivos existentes num ecossistema também influenciam na distribuição e abundância deles. Como exemplo, inclui a competição pelo espaço, pelo alimento ou por parceiros para a reprodução, a predação de organismos por outros, a cooperação para sua mutua sobrevivência, o comensalismo, o parasitismo entre outras.
Com a maior compreensão dos conceitos ecológicos e da verificação das alterações de vários ecossistemas pelo homem, levou ao conceito da Ecologia Humana que estuda as relações entre o Homem e a Biosfera, principalmente do ponto de vista do cuidado da sua saúde, não só física, mas também social. Com o passar do tempo surgiram também os conceitos de conservação que se impuseram na atuação dos governos, que através das ações de regulamentação do uso do ambiente natural e das suas espécies, criou varias organizações ambientalistas que promovem a disseminação do conhecimento sobre essas interações entre o homem e a biosfera.
Existem muitas aplicações práticas da ecologia, como a biologia da conservação, gestão de recursos naturais, como agricultura e a pesca, planejamento da cidade e aplicações na economia.

CITOLOGIA
É o ramo da biologia que estuda as células no que diz respeito à sua estrutura, suas funções e sua importância na complexidade dos seres vivos.
Com a invenção do Microscópio óptico, foi possível observar estruturas que nunca tinham sido vistas pelo homem, as células. Essas estruturas foram mais bem estudadas com a utilização de técnica de citoquímica e o auxilio fundamental do microscópio eletrônico.
A biologia celular se concentra no entendimento do funcionamento dos vários sistemas celulares, o aprendizado de como estas células são reguladas e a compreensão do funcionamento das suas estruturas.
A citologia é um estudo detalhado dos componentes da célula. Estes componentes são de importância vital para a vida da célula e em geral para a vida dos seres vivos. Os componentes que dão vida à célula compreendem a membrana citoplasmática, o núcleo, as mitocôndrias, os retículos endoplasmáticos liso e rugoso, os lisossomos, o complexo de Golgi, nucléolo, peroxissomos, centríolos, citoesqueleto, cloroplastos e parede celular.
Com a chegada da microscopia eletrônica, a visualização de estruturas celulares e também dos vírus puderam ser desvendados pela ciência.
Isso sem dúvida se aplica no nosso dia a dia, pois ela nos permite estudar as células com mais cuidado e com mais profundidade, e a célula faz parte de quase todos os seres vivos, ou seja, é importante para o cuidado de todos. Nos laboratórios, por exemplo, eles utilizam essa área da biologia para diagnósticos através do sangue coletado.

ANATOMIA
Anatomia é o ramo da biologia no qual se estudam as estruturas e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente.
A anatomia humana, a anatomia vegetal e a anatomia comparada são especializações da anatomia. Na anatomia comparada se faz o estudo comparativo da estrutura de diferentes animais ou plantas com o objetivo de verificar as relações entre eles, o que pode explicar aspectos da sua evolução.
De certa forma, a divisão mais importante da anatomia é a anatomia humana, que pode ser abordada sob diferentes pontos de vista. Do ponto de vista médico, a anatomia humana consiste no conhecimento da forma exata, posição exata, tamanho e relação entre as várias estruturas do corpo humano, quando relacionadas à saúde. Esse tipo de estudo é chamado anatomia topográfica. Um conhecimento preciso de todos os detalhes do corpo humano leva anos de cuidado e paciência de observação para ser adquirido, e é um conhecimento que poucos possuem. O corpo humano é tão confuso que poucos anatomistas têm completo domínio sobre todos os seus detalhes. A maior parte deles, ainda, tem domínio apenas sobre uma parte do corpo, ficando satisfeitos com um conhecimento médio do restante do corpo. A anatomia topográfica é aprendida através de exercícios repetidos de dissecação e inspeção de partes, como cadáveres. A anatomia descritiva não é mais ciência do que prática, e assim, precisa ser exata e estar disponível nos momentos de urgência.
Do ponto de vista morfológico, a anatomia humana é um estudo científico que tem por objetivo descobrir as causas que levaram as estruturas do corpo humano a serem como são, e para isso solicita ajuda á outras ciências, como a embriologia.
A anatomia incluída em varias faculdades como a medicina, nos permite pesquisar e detalhar o ser humano e também entender porque certas coisas acontecem. Cada vez mais se torna possível de desvendar de doenças ou de evoluções, graças a ela.

HISTOLOGIA
É a ciência que estuda os tecidos biológicos, desde a sua formação, estrutura e funcionamento.
Todos os tecidos presentes nos vertebrados adultos são formados a partir de três tipos de folhetos germinativos, o endoderma, ectoderma e mesoderma. Cada um deles, durante o desenvolvimento embrionário, é responsável por uma genealogia de células especializadas quanto à forma e função.
Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos, o muscular, o nervoso, o conjuntivo e o epitelial, constituindo subtipos específicos que irão formar os órgãos e sistemas corporais.
O tecido epitelial tem como função principal proteger o corpo contra a penetração de microorganismos, substâncias químicas e agressões físicas. Ele é o responsável pela formação de glândulas, como a glândula salivar.
O tecido conjuntivo, tem como uma de suas funções, unir e separar órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver, obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.
O tecido muscular tem como função permitir o movimento, realizar a manutenção postural e a produção de calor.
E por fim, o tecido nervoso que é formado por células nervosas, os neurônios e também por células protetoras e de sustentação, chamadas neuroglias.
O estudo dos tecidos é indispensável para que ao tratarmos um foco, não atinjamos o lugar errado, como por exemplo, pode ser usado na área de dermatologia.

EVOLUÇÃO
É a mudança das características hereditárias de uma população, de uma geração para outra.
Esse processo faz com que as populações de organismos mudem com o passar do tempo.
Mutações em genes podem produzir características novas ou alterar características que já existiam, resultando no aparecimento de diferenças hereditárias. Estas novas características também podem surgir da transferência de genes entre populações, como resultado de migração, ou entre espécies, resultante de transferência horizontal de genes. A evolução acontece quando estas diferenças hereditárias se tornam mais comuns ou raras numa população, quer de maneira não-aleatória através de seleção natural ou aleatoriamente através de deriva genética.
A seleção natural é um processo pelo qual características hereditárias que contribuem para a sobrevivência e a reprodução,se tornam mais comuns numa população, enquanto características prejudiciais se tornam mais raras. Isso acontece porque indivíduos com características vantajosas, tem mais sucesso na reprodução, de modo que mais indivíduos na próxima geração herdam estas características. Ao longo de muitas gerações, adaptações acontecem através de uma combinação de mudanças sucessivas, pequenas e aleatórias nas características, e seleção natural dos variantes mais adequadas ao seu ambiente. Em contraste, a deriva genética produz mudanças aleatórias na frequência das características numa população. A deriva genética surge do papel que o acaso joga na probabilidade de um determinado indivíduo sobreviver e se reproduzir.
Uma espécie pode ser definida como um grupo de organismos que podem se reproduzir uns com os outros e produzir descendência fértil. No entanto, quando uma espécie está separada em várias populações que não podem se cruzar, mecanismos como mutações, deriva genética e a seleção de características novas, provocam a acumulação de diferenças ao longo de gerações e a emergência de novas espécies. As semelhanças entre organismos sugere que todas as espécies conhecidas descenderam de um ancestral comum através deste processo de divergência gradual. Darwin criou a teoria da evolução das espécies e ela foi combinada com a hereditariedade mendeliana para formar a síntese evolutiva moderna. Essa teoria se tornou o pilar central da biologia moderna, oferecendo uma explicação unificadora para toda a diversidade da vida na Terra.
Com essa teoria, o homem foi fazendo uma linha do tempo e descobrindo como eram os nossos antepassados, as diferentes descendências e os cruzamentos que aconteceram para tais mudanças ocorrerem.